Aí veio "Angry Birds" e tudo mudou: à venda por US$ 0,99 na AppStore, o game dos pássaros conquistou milhares de fãs e logo se tornou um fenômeno da indústria do entretenimento, com direito a linha de brinquedos e até participação na campanha de marketing do filme de animação "Rio", atualmente em produção.
Sendo assim, não era difícil entender porque o auditório do Moscone Center, centro de convenções em San Francisco onde acontece a Game Developers Conference 2011, estava lotado: centenas de produtores de games queriam ouvir os insights de Peter "Mighty Eagle" Vesterbacka, CEO da Rovio, sobre como construir uma franquia de sucesso.
No mercado de jogos para celulares desde 2003, a Rovio desenvolveu um sem número deles, num tempo em que, segundo o próprio Vesterbacka, estes games eram ruins: "Naquela época as empresas decidiam o que era bom ou ruim; com o iPhone, tudo mudou: agora este poder está nas mãos dos jogadores", resume.
Foi graças ao modelo de self-publishing da AppStore, a loja de aplicativos da Apple, que a Rovio chegou aonde está hoje. É claro que "polir" cada aspecto de "Angry Birds", criando um jogo com um apelo quase irresistível, e colocá-lo à venda por meros US$ 0,99 também foram essenciais para as coisas tomarem o rumo que tomaram
Outro fator importante foi o "timing", afinal, nunca os smartphones foram tão populares quanto agora: "Durante anos ouvi falar que o mercado de smartphones iria explodir, e isso finalmente está acontecendo", comemora Vesterbacka. "Hoje é 'Angry Birds', mas haverá muitos outros fenômenos tão fortes quanto este acontecendo a partir de agora", completa.
Claro que "Angry Birds" não decolou logo de cara, mas, ao contrário de muitos produtores independentes, a Rovio não caiu em um erro comum dos jogos da AppStore: "Quem faz 'self-publishing' não pode esquecer o marketing. Se você quer apenas desenvolver o game e mais nada, melhor procurar um publisher e ser feliz".
E mesmo quando "Angry Birds" explodiu, ao levá-lo para outras plataformas a Rovio respeitou as particularidades de cada uma: no Android, por exemplo, o game é gratuito, explorando a propaganda in-game. No final das contas, nem mesmo os consoles escaparam dos pássaros e porcos.
Com "Angry Birds" definitivamente consagrado como uma franquia de entretenimento - e não apenas de games -, resta agora à Rovio o desafio de mantê-la em alta e, eventualmente, emplacar outro grande hit.
Mas os tempos são outros: a empresa, que tinha 12 funcionários em 2009, agora conta com 50 e tem mais 30 vagas em aberto.
Vesterbacka não esquece as origens e faz questão de registrar: "Sem o iPhone, 'Angry Birds' nunca teria acontecido". Para ele, o centro de gravidade não apenas dos games, mas do entretenimento como um todo, está agora nas plataformas móveis. Tem como discutir com o cara?
fonte: uol jogos obrigado
E mesmo quando "Angry Birds" explodiu, ao levá-lo para outras plataformas a Rovio respeitou as particularidades de cada uma: no Android, por exemplo, o game é gratuito, explorando a propaganda in-game. No final das contas, nem mesmo os consoles escaparam dos pássaros e porcos.
Com "Angry Birds" definitivamente consagrado como uma franquia de entretenimento - e não apenas de games -, resta agora à Rovio o desafio de mantê-la em alta e, eventualmente, emplacar outro grande hit.
Mas os tempos são outros: a empresa, que tinha 12 funcionários em 2009, agora conta com 50 e tem mais 30 vagas em aberto.
Vesterbacka não esquece as origens e faz questão de registrar: "Sem o iPhone, 'Angry Birds' nunca teria acontecido". Para ele, o centro de gravidade não apenas dos games, mas do entretenimento como um todo, está agora nas plataformas móveis. Tem como discutir com o cara?
fonte: uol jogos obrigado
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